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adimiradora de música, história, gatos... apaixonada e racional, séria e lesa.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Espera[nça]


"O que é a espera se não a esperança no esperado
O que é o desejo se não o desajuste do indesejado
O que é a miragem se não o mirar no miraculoso
O que é o sonho se não a vontade de estar acordado"

A vida é uma sequência de inconsequências?
A vida é uma oportunidade de ser oportunista?

É não desistir do seu destino
O caminho que com capacidade e coragem
traçou e tomou

Entres as verdades, em versões verídicas,
viver é ver o vai-e-vem de vaias e louvores
é sentir que o bom senso e a sinceridade as vezes são separadas
é correr da crise com criatividade.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

"Feliz Natal" falso de ...é ...


Natal...

Tempo de confraternizar, trocar presentes, trocar sorrisos... NÃO!

O natal é uma farsa!

O real objetivo do natal é reparar quem tirou quem no amigo secreto, quem ganhou o presente mais caro, quem foi com a roupa mais bonita para a festa, quem ficou alcoolizado falando o que não devia, quem mentiu mais ao babar o chefe do trabalho.

O que interessa é a festa, é estar presente na tal festa insuportável.
Se você não for, é crucificado por um ano inteiro, independente do que você esteja passando, do seu estado de saúde... "Pode morrer, mas antes dê uma passada pra deixar o presente do seu amigo secreto. É muito deselegante não comparecer à festa!"
Dane-se.

Deselegância, intransigência e falta de respeito é não se importar com o outro, é achar que todos orbitam em volta do "puxa-saquismo". Grande espírito natalino!

Estou doente... minha paciência precisa ser medicada.

Independente da discussão sobre religião católica, para mim Natal deve ser um momento de união, de estar, falar, abraçar quem realmente você ama e quer estar perto. É o que eu sinto com minha família e ao desejar sinceras felicidades para os meus amigos.

"Feliz Natal!" Feliz sim, eu estando bem longe de quem não suporto.

Papai noel... acho que até você está ficando sem "saco" pra isso.

...

quanto mais se convive com as pessoas, mas elas deixam claros a personalidade e o caráter que as compõem...

seria triste se não fosse óbvio.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Capa Azul

Envolta em uma capa azul, canaliza a sua energia para a paz

Capaz de atrair a luz, voltou à sua órbita de equilíbrio

Tranquilo em seu fluir, o pensamento que se deixa aquietar

Sonhar com o acordar, sentir que é apenas o começo

Apreço pelos olhos, os que veem além do mar atormentado

Compasso das pisadas, os pés que não desistem de seguir

Abrir os seus abraços, atrai os sentimentos mais sinceros

Austeros que perseguem, que tentam retirar a minha capa

Acaba esta fuga! E deixa me encontrar no meu lugar...

Outras Nuvens...


A chuva vem para metaforizar o lavar da alma.
Os pingos grossos massageando o corpo cansado.
Alívio aos ombros rígidos de tensão.

A Emoção, da angústia ou da fuga na raiva.
Chorando baixo se prestando ao riso forçado.
Apressa o tempo sonhando com o "virá".

Será lugar o que eu tenha que manter a calma?
Os meus desejos que estão deslocados.
Preciso sentir águas de outras nuvens.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

É o Que Me Interessa


Daqui desse momento
Do meu olhar pra fora
O mundo é só miragem
A sombra do futuro
A sobra do passado
Assombram a paisagem.

Quem vai virar o jogo
E transformar a perda
Em nossa recompensa
Quando eu olhar pro lado
Eu quero estar cercado
Só de quem me interessa.

Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa.

A lógica do vento
O caos do pensamento
A paz na solidão
A órbita do tempo
A pausa do retrato
A voz da intuição
A curva do universo
A fórmula do acaso
O alcance da promessa
O salto do desejo
O agora e o infinito
Só o que me interessa.

(Lenine)

É o que me resta

Preciso aprender que as pessoas não querem ouvir os problemas e tristezas dos outros.
Não se tem paciência para isso...

Cada um que se vire com suas insatisfações cotidianas.

É o que me resta agora.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Tem dias que os dias parecem fim de tarde de domingo...
Chatos.

Mas nada pior que uma segunda-feira com cara de segunda-feira.
Insuportável, cansativa por uma semana inteira.

Hoje eu queria sair de mim, sair daqui, tomar quatro gramas de soma e ir viajar na lua.
[In]felizmente aprendi que tenho que enfrentar as dificuldades.

Nem sempre consigo isso com bom humor...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ouro em pó, em bala, em erva...


Nesta noite de domingo, vários brasileiros no aconchego dos seus lares assistiram à reportagem sobre os traficantes dos morros do Rio. O tema foi as imagens dos bandidos ostentando no pescoço correntes pesadíssimas em ouro maciço, personalizadas com as iniciais dos seus nomes, cifrão gigante, armas feitas em miniaturas tilintando em dourado.

As "fiés" dos traficantes também não perderam a oportunidade de se fotografarem com seus colares e anéis de valores absurdos. Absurdo? mais que isso...crianças, os filhos e filhas do tráfico, bebezinhos, adolescentes estudantes de colégios particulares, todos servindo de manequim de joalheria ilícita.

É um mundo paralelo, um mundo reluzente que se resume a oásis em meio a pobreza e medo da maioria dos moradores das comunidades.

"Isso é uma afronta à sociedade, às pessoas de bem!"
"Eles não dão um dia de trabalho, e tem essa riqueza toda!"

Como bem ressaltou meu parceiro, "eles trabalham muito! pensa que traficante não trabalha não?!"

E os filhinhos de papai drogados é que pagam a esses trabalhadores.
Destroem as suas vidas e, mais além, destroem as vidas de todos da sua família para cultivar os seus vícios...e dar o lucro necessário aos donos das bocas.

"Nãaoo! a maconha que eu fumo na minha casa não tem nada a ver com isso...!"

Cheire, fume...mas saiba para o que você está contribuindo.
Seja um viciado consciente!



quarta-feira, 1 de dezembro de 2010


Entre risos, beijos, mãos na cintura e cabelo,
Bochechas rubras de álcool, de quente

O entrelace de pernas, olhares acesos
A boca avermelha, atraente

Me toma nos braços, na taça...
Se embriague de mim...

(P.S.: tem isso ai na geladeira, ne? rsrs)

Curiosamente Encaixáveis

O que nos uni está além de contextos históricos.
Uma amalgama de fazeres e dizeres constrói, dia a dia, este lugar, este nosso lugar.
E nossas projeções mais distantes nos tem como sujeitos, juntos, na mesma narrativa, no mesmo tempo-espaço.

Dois mundos, diferentes, curiosamente encaixáveis, se deparam como partes essenciais um para o outro... "tu consegue ver tua vida sem eu?!"

Não, meu amor...
Não consigo ver minha vida sem você.