De
fácil leitura, de caminho previsível e fala esperada?
E os
pensamentos?
- Ah!
Estes nunca mudam, são de verdades absolutas.
Atitudes
sem surpresas.
Se
os argumentos fogem do seu “padrão”, são certamente mentirosos.
Ousar
mudar?
- Jamais!
Isso não faz parte dela... Eu a conheço e sei que não faz parte dela.
Ela
é linear, teleológica, como toda boa pessoa simplória.
De
fácil entendimento, simples de decifrar.
É o
oposto de pessoas complexas e indecifráveis, que nunca serão entendidas e
desvendas. Pessoas tidas, pelos simplórios, como estranhas e até mesmo chatas.
Um Simplório
jamais se entenderia com um Complexo, não teriam a capacidade de abstração
necessária para manter um diálogo com um desses, sendo impulsionado a zarpar o
mais de pressa possível.
Mas,
tem algo errado... uma Simplória “metida” à Complexa?
Que
procura entender um grão do chão da essência de um Complexo e gerar um
equilíbrio?
Ela por
mais que, ao ser vista como uma Simplória, não gere credibilidade nas suas
mudanças, procura sim mudar para melhor, pensando na harmonia e na felicidade
que abarque os dois lados da moeda.
Ela
que não suporta ser previsível e constante em seus defeitos. Mesmo aos poucos,
um por vezes, tenta ajusta-los, refletir sobre eles.
Mas,
então...Ela não é tão simplória assim!
Não,
não é.
Simplórios
não refletem o próprio fato de serem simplórios... apenas vivem, pulam, cantam
e dançam, e são felizes assim.
Ela
não. Começou a dosar o sentido de “felicidade”.
É,
mas ela tem que entender que isso não será aceito de imediato. Isso será constatado
em atos (ela espera que sim...).
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