Nunca gostei de escrever poemas, menos ainda com rima e métrica. Mas algo estranho vem me ocorrendo nos últimos tempos...eu venho escrevendo algumas coisas. Coisas essas que são como um interpretar de sentimentos, transformados em palavras, frases, versos repentinos. Assim que esses momentos forem surgindo, pretendo registrar aqui.
Quem sou eu
- Emmaleska
- adimiradora de música, história, gatos... apaixonada e racional, séria e lesa.
sexta-feira, 25 de junho de 2010
Cores
Céu laranja e amarelo.
Minhas cores preferidas
Hoje, cores de um fim de dia de trabalho
Início de noite de mais escritas
O preto, a cidade pontilhando de luz artificial.
Lá em cima ainda há um pouco de azul...
Vejo isso...a frente da cena, uma tela enredada
A frente da tela, uma janela de vidro
A frente da janela de vidro, outra tela iluminada
De frente para esta tela, estou eu
Emendando uma manhã, uma tarde e uma noite.
Porém, feliz...
São minhas cores preferidas.
sábado, 19 de junho de 2010
Mente
O corpo está cansado, mas resiste fortemente
A mente precisa colocar para fora o que a está consumindo...
E escreve, e escreve, e escreve...
Mas ainda precisa procurar mais, comprovar mais, fabricar mais
E pensa, e pensa, e pensa...
Mas não consegue arquitetar mais nada nas horas amanhecidas
Os pássaros lembram que é preciso desligar
Delisgar a tela, desligar a mente
E o turbilhão de pensamentos incompletos adormece de exaustão.
A mente precisa colocar para fora o que a está consumindo...
E escreve, e escreve, e escreve...
Mas ainda precisa procurar mais, comprovar mais, fabricar mais
E pensa, e pensa, e pensa...
Mas não consegue arquitetar mais nada nas horas amanhecidas
Os pássaros lembram que é preciso desligar
Delisgar a tela, desligar a mente
E o turbilhão de pensamentos incompletos adormece de exaustão.
domingo, 13 de junho de 2010
Sono...
Companheiro constante
Inebriante sentir de ninar
que sempre me faz divagar
Em pensamento confuso ao real
Ilegal parceiro do dia
Maestria no seu comandar
Continua no meu acordar
Permanece no meu fim diurno
Obscuro mesmo na luz
Conduz em seu tempo-lugar
E pra mim só há de restar
Enganá-lo no seu me enganar
(dessa vez saiu rimado! :D )
Inebriante sentir de ninar
que sempre me faz divagar
Em pensamento confuso ao real
Ilegal parceiro do dia
Maestria no seu comandar
Continua no meu acordar
Permanece no meu fim diurno
Obscuro mesmo na luz
Conduz em seu tempo-lugar
E pra mim só há de restar
Enganá-lo no seu me enganar
(dessa vez saiu rimado! :D )
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Notas de rodapé num dia incomum
Numa quebra de rotina
Já ao raiar da minha manhã
Percebo que o dia será diferente
Sinto pairando na mente um ar de descompromisso
A tranquilidade fará parte da minha programação
Em meio a tarde, fez-se a escuridão...
Mas um breu de liberdade, de sorriso e brincadeira
O medo torna-se galhofa, eu sabia que o dia seria incomum
O início da noite traz pensamentos de vontades
Daquelas que, se este dia fosse um qualquer, não seriam realizadas
Eis que eu sou chamada por uma voz dengosa
Me pedia favores sérios, não podia (nem queria) negar a fazer
Fazer notas de rodapé nunca foi tão empolgante, inebriante...
Entre livros, roupas e parede, de súbito, houve um encontro:
A quebra de rotina, com a liberdade, com a vontade.
Já ao raiar da minha manhã
Percebo que o dia será diferente
Sinto pairando na mente um ar de descompromisso
A tranquilidade fará parte da minha programação
Em meio a tarde, fez-se a escuridão...
Mas um breu de liberdade, de sorriso e brincadeira
O medo torna-se galhofa, eu sabia que o dia seria incomum
O início da noite traz pensamentos de vontades
Daquelas que, se este dia fosse um qualquer, não seriam realizadas
Eis que eu sou chamada por uma voz dengosa
Me pedia favores sérios, não podia (nem queria) negar a fazer
Fazer notas de rodapé nunca foi tão empolgante, inebriante...
Entre livros, roupas e parede, de súbito, houve um encontro:
A quebra de rotina, com a liberdade, com a vontade.
Minha História querida
E o que é a história?
Foram anos de convivência, viagens, VAs
Cada um com seu estilo, cada um com suas queixas
Verdades diferentes imersas em expectativas comuns
"Como vai ser daqui pra frente?"
"Será que tenho mais chances que um advogado?" (ninguém mereceu essa comparação no dia daquela aula...vixe!)
E as perguntas vagam em nossas mentes
Mas uma coisa é certa:
Esses quatro anos e meio está sendo um tempo inesquecível
Tempo em que acompanhamos o crescimento, as mudanças dos nossos amigos e colegas
Tempo em que mudamos
Tempo em que eu mudei a minha visão de mundo, e isso não poderá mais ser quebrado.
E o que é a história?
É o que sentimos que deve ser lembrado...
E eu lembrarei sempre com um sorriso no rosto desses anos de aulas, namorado, amigos, professores amigos, da minha história sendo vivida de forma tão intensa.
O melhor é saber que, por mais que o momento não volte, estará sempre presente em pessoas que ficaram e em lembranças inapagáveis...
terça-feira, 8 de junho de 2010
Tic-Tac monográfico
Como soa alto o som dos segundos seguindo em minha sala
As engrenagens do relógio me lembram que o tempo não espera a inspiração
Ele passa, e passa, e passa...
E passa em minha cabeça que eu deveria estar fazendo um monte de coisas
Ou simplesmente não fazendo nada em meu repouso letárgico
Mas cá estou, escrevendo de forma não “monográfica”
E então decido escutar meu vigia, o “tic-tac” ensurdecedor na madrugada quieta.
Espremerei minha cabeça para historiar com meus jornais e livros...
E.V.
As engrenagens do relógio me lembram que o tempo não espera a inspiração
Ele passa, e passa, e passa...
E passa em minha cabeça que eu deveria estar fazendo um monte de coisas
Ou simplesmente não fazendo nada em meu repouso letárgico
Mas cá estou, escrevendo de forma não “monográfica”
E então decido escutar meu vigia, o “tic-tac” ensurdecedor na madrugada quieta.
Espremerei minha cabeça para historiar com meus jornais e livros...
E.V.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
O Beijo
E o encontro dos lábios é mais
Sentimentos e sentidos
Sensações inéditas revividas
Junção de brilho nos olhos com pulsar do peito
E o que são anos pra um beijo apaixonado?
Nada...tudo...
Nada que o impeça de acontecer
Tudo para que seja mais especial
E.V.
(6, de junho, de 2010)
Sentimentos e sentidos
Sensações inéditas revividas
Junção de brilho nos olhos com pulsar do peito
E o que são anos pra um beijo apaixonado?
Nada...tudo...
Nada que o impeça de acontecer
Tudo para que seja mais especial
E.V.
(6, de junho, de 2010)
Real
Sentimento que se mescla em besteira e confissão
Digitadas carregadas de sorrisos e abraços
Cada dia, meu amigo, te percebo internamente
Já não temas meu pensar pelas coisas já faladas
Seja assim, seja você, pessoa tão sensível
Que me ler e me oferece o seu ombro virtual
Real é o que sentimos, o carinho, o respeito
Amizade construída em madrugadas de silêncio
Nas escolhas de outros temas, títulos e fontes
No pensar em alguém mais, pra sentir os seus cuidados
Qualquer coisa, qualquer caso, não se deixe afligir
Sem ao menos dividir com essa sua grande amiga.
E.V.
Digitadas carregadas de sorrisos e abraços
Cada dia, meu amigo, te percebo internamente
Já não temas meu pensar pelas coisas já faladas
Seja assim, seja você, pessoa tão sensível
Que me ler e me oferece o seu ombro virtual
Real é o que sentimos, o carinho, o respeito
Amizade construída em madrugadas de silêncio
Nas escolhas de outros temas, títulos e fontes
No pensar em alguém mais, pra sentir os seus cuidados
Qualquer coisa, qualquer caso, não se deixe afligir
Sem ao menos dividir com essa sua grande amiga.
E.V.
Vontade de ficar só
Quando não se quer , há a que só quer falar...
Aquela que acordou pela manhã pensando no fim da tarde,
Que se preparou em corpo e espírito para deixar transbordar todo o seu sentimento...
Aquela que contava os minutos olhando para o nada, esperando o momento de dizer que ele é a sua vida...
Mas a hora não chegou...não a hora de relógio.
E tudo foi adiado: o que se ia falar e o que se ia ouvir...
E aquele salto alto tornou-se uma cruz, um fardo no engarrafamento infindável.
O sacrifício não valeria a pena, naquele dia.
A “vontade de ficar só” foi como água gelada na brasa;
Voltava pra casa com o rosto triste e sério.
Só queria dizer, falar o que já se sabe, falar o que sempre renasce nela, sempre...
Mas o silêncio foi a opção... não dela.
E.V.
Aquela que acordou pela manhã pensando no fim da tarde,
Que se preparou em corpo e espírito para deixar transbordar todo o seu sentimento...
Aquela que contava os minutos olhando para o nada, esperando o momento de dizer que ele é a sua vida...
Mas a hora não chegou...não a hora de relógio.
E tudo foi adiado: o que se ia falar e o que se ia ouvir...
E aquele salto alto tornou-se uma cruz, um fardo no engarrafamento infindável.
O sacrifício não valeria a pena, naquele dia.
A “vontade de ficar só” foi como água gelada na brasa;
Voltava pra casa com o rosto triste e sério.
Só queria dizer, falar o que já se sabe, falar o que sempre renasce nela, sempre...
Mas o silêncio foi a opção... não dela.
E.V.
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