Como soa alto o som dos segundos seguindo em minha sala
As engrenagens do relógio me lembram que o tempo não espera a inspiração
Ele passa, e passa, e passa...
E passa em minha cabeça que eu deveria estar fazendo um monte de coisas
Ou simplesmente não fazendo nada em meu repouso letárgico
Mas cá estou, escrevendo de forma não “monográfica”
E então decido escutar meu vigia, o “tic-tac” ensurdecedor na madrugada quieta.
Espremerei minha cabeça para historiar com meus jornais e livros...
E.V.
Um comentário:
E o "monográfico" espera o andar dos "tic-tac"... e eu espero, no silêncio sonoro do falar por escrições, a atenção que nunca me foi tirada... esse teu vigia (o "tic-tac"), já foi meu vilão covarde e abstrato... hoje, com um ponto de vista mais racional, acredito, também, que ele foi nosso aliado... nos conhecemos melhor no passar das horas... e chegamos a nos admirar na representação do "tic-tac" em dias... é, o tempo tem seu lado bom. Belo texto narizinho.
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